sábado, 27 de junho de 2015

Decoração: dois erros comuns ao pendurar arte nas paredes

Nessa última quarta-feira saiu mais um post no blog da norte-americana Emily Henderson, da mesma série "design mistake" (erro de design), que me inspirou a escrever anteriormente o post "tapetes na sala de estar". Desta vez, a blogueira comenta basicamente dois erros comuns na hora de pendurar arte nas paredes. Apesar de eu já ter falado um pouco sobre isso em outro post, "dicas e inspirações de quadros nas paredes", não consigo resistir às ótimas observações de Emily, por isso resolvi voltar ao tema, que cá para nós, é bem interessante! 

No começo do post Emily faz uma observação sobre reparar ou não nos detalhes de uma casa que está visitando. Por coincidência, falei disso no meu último post, e veja só, Emily também afirma que é difícil um profissional não observar os detalhes, porém, isso não quer dizer que fique julgando ou fazendo comentários. De qualquer modo, a blogueira decidiu escrever essa série comentando os erros mais comuns que observa nas casas norte-americanas. Quando leio esse tipo de post penso no que acontece em casas brasileiras. Assim como no caso dos tapetes, será que uma coleção de arte mal pendurada também rola por aqui?

E o que seria uma arte mal pendurada? A preocupação da Emily, que também é compartilhada por mim, é de duas coisas acontecerem: ter uma pintura linda completamente perdida na imensidão da parede ou a mesma estar no tamanho adequado só que em uma posição muito mais alta do que deveria estar. E, como evitar esses erros? 

Estudo de Carina Pedro sobre erros comuns no posicionamento de quadros e artes na parede
Erros comuns: arte pequena ou posicionada em altura inadequada. 

Algumas dicas de Emily Henderson para evitar o problema são: 1. não ficar tão preso à altura do olhar, que varia de uma pessoa para outra, assim como à altura média do pé direito, na dúvida, imagine a parede dividida em quatro seções e a arte encaixada no terceiro quadrante, contando do piso. 2. para o caso de não ser uma única arte e sim uma série delas, a coleção deve ser pensada como uma única peça, que deve começar e terminar de maneira equilibrada, claro, se essa for a intenção. 3. tentar preencher a parede ao máximo, organizando a arte ou coleção de forma que fique proporcional ao tamanho da parede, mas sem deixar que as peças da composição fiquem amontoadas. 

Existem algumas medidas mais indicadas (falei sobre isso no post sobre quadros nas paredes) para posicionar a arte na parede em relação ao mobiliário que também deve ser considerado parte da composição. Emily costuma posicioná-las a uma distância de 15 a 25 cm do móvel. E, pensando no tamanho de um sofá, uma arte ou o conjunto delas na parede deve corresponder a pelo menos metade ou 2/3 da largura do móvel. Caso não exista nenhum mobiliário na composição, a arte pode ser posicionada mais para baixo, segundo Emily.

Estudo de Carina Pedro sobre composição de arte na parede
Estudo de composição para coleção de arte na parede.

Ainda tem dúvidas? Para finalizar, uma dica da blogueira Emily que ajuda a treinar o nosso olhar decorativo: coloque a arte na parede da sua casa e tire uma foto, perguntando a si mesmo, caso a visse em uma revista, se a altura está adequada. Mais um exercício para testar!  

Quer comentar no blog?

Saiba como comentar usando o Disqus com o Facebook

Kindle Amazon

Addthis